Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas desde 30 de junho, continua sua guerra sangrenta contra as drogas ilegais, resultando em mais de 2.000 mortes violentas nos últimos dois meses nas mãos de policias, grupos de vigilantes, esquadrões da morte e outros agentes não identificados. A ONU afirma que a campanha equivale a um crime sob a lei internacional, mas Duterte sustenta que o número de mortes não aumentou em relação ao mesmo período do ano passado. A única diferença, segundo ele, é que em 2015 morreu gente inocente e agora só está morrendo bandido.
Na foto abaixo, Jennelyn Olayres, 26, embala o corpo de seu parceiro Michael Siaron, que foi morto em uma rua por um grupo de vigilantes, de acordo com a polícia, em uma onda de mortes relacionadas com as drogas na cidade de Pasay, Filipinas, em 23 de julho de 2016. Ao lado do corpo foi encontrado um papelão onde é possível ler "Pusher Ako", que se traduz em "Eu sou um traficante de drogas".
Crédito: Czar Dancel / Reuters.
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